Ecobarreira: uma simples solução que gera ótimos resultados
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quarta, 10 de maio de 2023

Entre os meses de junho e dezembro de 2022 foram realizadas coletas semanais de materiais retidos na ecobarreira do Lajeado Lambedor, sendo que foram retirados aproximadamente 14 kg de resíduos secos, os quais foram lançados de maneira inadequada no curso de água e que em função da barreira puderam ser destinados corretamente. Os principais tipos de resíduos coletados foram plásticos (sacolas, embalagens e PETs), representando 7 kg do total de material retido, e também uma grande parcela de borracha, que computou 2,3 kg. Analisando todo este volume de materiais retidos, se destaca a importância desse tipo de estrutura para o meio ambiente, pois permite retirar materiais lançados inadequadamente nos rios.

Observe na imagem abaixo uma fotografia da ecobarreira instalada transversalmente no Lageado Lambedor, veja o quanto é eficiente esta estrutura flutuante que consegue bloquear os resíduos que podem ocasionar consequências ambientais tais como assoreamento, contaminação microbiana, desequilíbrio da flora e fauna, odores desagradáveis e alteração do sistema de circulação das águas, além de também afetar visualmente o meio ambiente.

Para cumprimento dos objetivos do projeto de pesquisa do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFSM/FW, ao qual estava associada a ecobarreira instalada em Erval Seco, resultados parciais foram apresentados para a comunidade Ervalsequense em um Seminário Municipal, realizado no dia 29 de novembro de 2022, na Câmara Municipal de Vereadores daquele município.

Destaca-se que a ecobarreira voltará a ser instalada no Lajeado Lambedor nesse mês de maio, e novos resultados serão apresentados futuramente nesse espaço. Essa ação tem apoio da Prefeitura Municipal de Erval Seco/RS e da Pró-Reitoria de Extensão – PRE da UFSM.

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco. E lembre-se, o meio ambiente é de todos nós.

Texto escrito pelo: professor-doutor Willian Fernando de Borba, coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, da UFSM-FW, com colaboraçã da professora-doutora Patrícia Rodrigues Fortes.
 

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