Estamos vivendo em um mundo cada vez mais digital onde o excesso de informação tira a nossa atenção, nosso foco. Sabendo disso os estrategistas políticos tem indicado que os candidatos assumam um “arquétipo”, como se fosse um personagem. Calma, não há nada de errado nisso pois todos nós temos o(s) nosso(s) arquétipo(s).
Arquétipos são como moldes universais de comportamento, imagens ou ideias que vivem no inconsciente coletivo, um conceito desenvolvido pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung. Eles representam padrões primordiais que influenciam como percebemos o mundo, reagimos a situações e até como nos expressamos.
Jung acreditava que esses arquétipos são herdados e fazem parte da estrutura da psique humana e desenhou 12 tipos. Eles ajudam a moldar nossa personalidade e podem ser ferramentas poderosas de autoconhecimento. Uma pessoa pode representar mais de um arquétipo, sendo que o arquétipo forte indica qualidade e força e o arquétipo fraco as dificuldades e fraquezas. Veja com qual deles você se identifica:
O inocente – Busca a felicidade e a simplicidade. Aquela pessoa que sempre acredita que tudo vai dar certo, mesmo em tempos difíceis. Tipo quem começa a segunda-feira dizendo: “vai ser uma semana incrível!”, com um sorriso no rosto.
A pessoa comum – Deseja pertencer e ser aceito. Valoriza a empatia e o realismo. Alguém que prefere não se destacar, gosta de estar no grupo e ser aceito. Como quem sempre topa o que a maioria decide no rolê, só pra estar junto.
O herói – Aquele colega que acorda cedo, treina pesado e ainda estuda à noite pra passar num concurso. Vive superando limites e inspirando os outros.
O cuidador – A amiga que leva sopa quando você está doente ou o colega que sempre pergunta se você está bem. Vive cuidando de todo mundo.
O explorador – A pessoa que vive mudando de cidade, testando novos hobbies ou largando tudo pra fazer um mochilão. Não suporta rotina.
O rebelde – Quem questiona tudo no trabalho, propõe mudanças e não aceita “porque sempre foi assim” como resposta. Às vezes incomoda, mas move as coisas.
O amante – Valoriza conexões profundas e a beleza. É aquele que prepara um jantar à luz de velas só porque sim, ou que vive dizendo o quanto ama os amigos. Valoriza o afeto e a estética.
O criador – A pessoa que vive inventando projetos, desenhando, escrevendo ou criando algo novo. Mesmo que ninguém tenha pedido, ela cria.
O bobo – O colega que faz piada até em reunião tensa, quebra o gelo e traz leveza. Vive no presente e espalha alegria.
O sábio – Aquele que sempre tem um livro na mochila, adora documentários e vive compartilhando reflexões profundas no grupo do WhatsApp.
O mago – A pessoa que transforma ambientes com ideias criativas, inspira mudanças e parece ter uma visão além do óbvio. Tipo aquele amigo que sempre tem um “plano B” genial.
O governante – Quem naturalmente assume a liderança, organiza eventos, toma decisões e mantém tudo sob controle. É o “CEO” do grupo de amigos.
Observe seus comportamentos, valores e reações. Você se sente mais realizado ajudando os outros (Cuidador) ou é daqueles que busca constantemente novos horizontes (Explorador)? Esse tipo de introspecção já pode revelar muito sobre você!
Mas também preste atenção nos arquétipos dos políticos, como eles se posicionam e quem eles realmente são.