O título acima é de um livro que comprei há poucos dias cujo autor é Salvo Noè e que possui o prefácio do Papa Francisco. A capa me chamou a atenção das cores preto, branco e vermelho com o sinal de trânsito “é proibido”. Na contracapa, sabemos que quem entra nos aposentos do Papa Francisco encontra o seguinte alerta: “É proibido reclamar”, ela foi um presente de Salvo Noè ao Papa.
Quantas vezes você já reclamou de alguma coisa hoje? Lamentar-se é uma maneira habitual de lidar com os problemas sem questionar o que se pode fazer para superar as dificuldades. Muitas pessoas passam seu tempo reclamando e pensam ser vítimas das situações cotidianas. Não nascemos reclamões, mas nos tornamos assim, pessoas negativas que sempre tem um problema para cada solução.
A pessoa que lamenta gera nos outros diferentes reações: aborrecimento, tendência de evitar o reclamão, compaixão ou pena. É cansativo para as pessoas conviverem com a lamúria, o autor reitera: “se queremos controlar nossa vida, devemos assumir o controle dos nossos hábitos. Não é o que fazemos de vez em quando que molda nossa vida, mas o que fazemos todos os dias.”
Em nosso trabalho muitas vezes a reclamação é o esporte linguístico mais praticado e isso cria um clima negativo e inútil que piora o desempenho de funções. Um clima organizacional positivo é responsabilidade do líder da organização que possui competências e técnicas emocionais. Focar no positivo torna-se realidade, mas se focar apenas naquilo que for mal, isso será sua realidade.
Enfim, o vírus da reclamação se infiltra e arruína até mesmo as coisas mais belas. Cabe a nós eliminar o que nos impede de viver bem a vida. Apenas reclamar é inútil, é necessário agir. É proibido reclamar não é um convite à lei do silêncio ou ao sofrimento passivo, mas falar para encontrar soluções e aumentar competências.