Vacinas
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sexta, 20 de agosto de 2021

Após o início da pandemia do novo coronavírus, todos fomos obrigados – para o nosso bem – seguir os protocolos de segurança. O assunto que mais nos chamou a atenção foi sobre quando seríamos vacinados. Seguindo cronograma de acordo com a idade, os munícipes foram aos postos de saúde e outros locais de vacinação, para serem imunizados.
Embora a grande maioria da população – bem informada e consciente – aceita a vacinação como melhor meio de se proteger e resguardar aos outros, algumas pessoas não querem receber a vacina com receio dos efeitos colaterais. 
Foi comprovado, ao longo da história, que nenhuma vacina apresentou sequelas – algumas pessoas podem sentir efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção, dores musculares ou febre, mas eles passam rapidamente – e todas protegeram de forma eficiente a humanidade.
É importante ressaltar sobre os benefícios que a vacinação tem oferecido desde sua descoberta e aplicação. “Após 1950, o processo de imunização em crianças foi iniciado no mundo, diminuindo e/ou zerando os casos de sarampo, caxumba, rubéola, coqueluche, difteria, tétano, meningite, poliomielite e varíola.
Igualmente devemos destacar determinadas campanhas, nas grandes mídias, em algumas redes socias, principalmente, em grupos de WhatsApp e Facebook de pessoas – alguns ligados a áreas da saúde- mal-informadas ou com outros motivos, que incentivavam as famílias a não vacinar seus filhos, amedrontando sobre possíveis riscos que a imunização poderia causar. 
Importante destacar o conceito de vacina: “são produtos que buscam estimular o sistema imune, expondo a pessoa que as recebe ao que chamamos de antígeno – que pode ser parte de um vírus ou de uma bactéria, ou microrganismo inteiro, porém morto ou enfraquecido, uma parte do envoltório do microrganismo, exibindo as proteínas que são efetivamente reconhecidas pelo sistema imune – relacionado ao agente causador de uma doença infecciosa. Essa exposição vai gerar uma memória imunológica, de modo que se o agente infeccioso real aparecer, o organismo o reconhecerá e estará pronto para reagir”. 
Precisamos acreditar na ciência e nos profissionais da área de saúde, que estão enfrentando a pandemia da Covid-19 com competência e, acima de tudo, enfrentando um trabalho exaustivo, colocando sua saúde em risco, para nos cuidar e salvar. Sabíamos da importância do SUS, e neste momento ficou ainda mais compreensível sua extrema utilidade.

Fonte: Livro “Ciência no Cotidiano (Viva a razão. Abaixo a ignorância!)”, da doutora em microbiologia, Natália Pasternak. 

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