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Empresas de Erval Seco são suspeitas de ter ligação com a operação Aliança Criminosa
Prefeito Leonir Koche esclarece que administração não está envolvida e sim tratam-se de estabelecimentos privados sediados no município
Por: Cíntia Henker
Publicado em: quinta, 27 de maio de 2021 às 14:46h
Atualizado em: quinta, 27 de maio de 2021 às 14:54h

A cidade de Erval Seco foi citada durante a revelação dos detalhes da operação Aliança Criminosa, movida pela Promotoria de Justiça Especializada, na região, na manhã desta quinta-feira, 27. Em entrevista à Rádio Avenida, o prefeito de Erval Seco, Leonir Koche, esclareceu que o poder público não possui ligação com a operação Aliança Criminosa, e ressaltou que a cidade foi citada devido ao fato de empresas privadas, sediadas no município, estarem supostamente envolvidas no esquema. “Precisamos esclarecer que a prefeitura não está envolvida. Na verdade, são empresas daqui, tratando-se de um fato isolado e particular”, explica. 
O esclarecimento foi feito após a divulgação das cidades em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão, entre elas, Erval Seco. “Achamos necessário explicar isto à população, mas estamos tranquilos, pois trabalhamos sempre com transparência e avaliamos muito todos nossos processos de licitação”, ressalta o prefeito. 

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Operação Aliança Criminosa
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, desencadeou a Operação Aliança Criminosa em sete cidades gaúchas nesta quinta-feira, 27. Uma ex-servidora pública da Prefeitura de Dona Francisca, o dono e o gerente de duas empresas de Frederico Westphalen foram presos por fraudes em licitação, organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato-desvio e elevação arbitrária de valores. Por medida cautelar, as empresas estão proibidas de firmar contrato com a administração pública. Além das prisões, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais em Dona Francisca, Frederico Westphalen, Erval Seco, Caiçara, Pontão, Santa Cruz do Sul e Rio Pardo, inclusive na prefeitura desta última por fatos cometidos na gestão anterior.
 

Fonte: O Alto Uruguai
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