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Segurança Pública
Caso Kauan Tressi Ramos: Polícia Civil de FW conclui inquérito como legítima defesa 
Fato ocorreu em 30 de outubro de 2024, após desentendimento entre colegas de trabalho na rua Duque de Caxias, em FW; caso está com o MP/RS
Por: Diego Macagnan
Publicado em: quarta, 09 de julho de 2025 às 15:58h
Atualizado em: quarta, 09 de julho de 2025 às 16:05h

O inquérito policial que apura a morte de Kauan Tressi Ramos, ocorrida em 30 de outubro de 2024, em Frederico Westphalen, foi concluído pela Polícia Civil. A investigação aponta que o autor dos golpes de faca, um homem de 34 anos, agiu em legítima defesa durante um desentendimento com a vítima. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS), que agora analisa se oferece denúncia ou arquiva o processo. 

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A análise do caso foi iniciada ainda em 2024, mas só foi concluída meses depois, devido à complexidade dos fatos e à necessidade de ouvir testemunhas e realizar diligências. A investigação confirmou indícios de legítima defesa, que já haviam sido apontados nos primeiros dias após o crime. Segundo a Polícia Civil de FW, a apuração foi finalizada há alguns meses. Mesmo com o inquérito concluído, o MP/RS ainda pode apresentar denúncia contra o suspeito e levá-lo a julgamento. O homem foi preso em flagrante no dia do crime, mas atualmente responde em liberdade. 

Sobre o caso
A morte de Kauan Tressi Ramos, ocorreu após um desentendimento com um colega de trabalho, na rua Duque de Caxias, bairro Santo Inácio. Conforme o laudo médico, a vítima sofreu ferimentos perfuro-incisos no tórax que causaram hemorragia. O óbito foi registrado no dia 4 de novembro, cinco dias após o crime, devido à falta de um Instituto de Perícias em FW.

De acordo com a Brigada Militar, a discussão teve início após o expediente e envolveu também o pai do suspeito, de 79 anos. Testemunhas relataram agressões físicas antes do esfaqueamento. O suspeito teria usado uma faca do pai para golpear a vítima e fugiu do local em seguida. A arma foi localizada em uma lixeira próxima. À época, o suspeito e seu pai foram detidos na noite do crime, mas liberados para que o caso fosse investigado. 

Fonte: Jornal o Alto Uruguai