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Seberi
A história contada por espaços históricos
Por: Wagner Stan
Publicado em: quarta, 24 de maio de 2023 às 15:17h
Atualizado em: quinta, 25 de maio de 2023 às 16:07h

Todo município conta com espaços que contam sua história. Sejam praças, monumentos ou prédios, esses lugares possuem além de estruturas raras, uma herança cultural e de afeto para aqueles que fizeram parte da construção ou tiveram suas vidas marcadas por eles. 
Em Seberi, quem passa pelo Centro do município repara diversos espaços que contam a história seberiense. Entre esses espaços, um que se destaca é o prédio do Moinho. O local já alocou um grande moinho de produção de farinha de trigo, milho e descascador de arroz e conta a história de famílias que contribuíram no desenvolvimento do município. 

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Histórico do prédio
O prédio é um espaço arquitetônico histórico de Seberi. Sua história se destaca por ser um dos primeiros grandes investimentos no município. Sua construção foi apresentada também no livro “Seberi e sua história”, lançado em 2020, pela administração municipal. O prédio também já serviu de objeto de estudo para diversos trabalhos acadêmicos de universidades da região. 

A construção do prédio é de 1946, e é a concretização também da sociedade entre famílias do município. Naquela época, as famílias Gemelli e Zanchet iniciaram sua parceria em Seberi, que ainda era uma pequena vila em desenvolvimento. A sociedade investiu no comércio de cereais, produtos agrícolas, além da posse de um posto de gasolina. 

Os negócios da sociedade se expandiram e os sócios adquiriram uma área de terra para a construção de uma usina hidrelétrica, no rio Fortaleza. Com energia própria, ampliaram os negócios juntamente com o novo sócio-proprietário, Genoino Bertinato. A partir daí, o moinho foi construído, com o objetivo de produzir grandes quantidades de farinha de trigo, milho e também como descascador de arroz. 

Na década de 1980, as famílias Zanchet e Bertinato, dividiram a sociedade. A família Zanchet se mudou para o Paraná, atuando em diversos ramos da madeireira, e Genoino Bertinato, juntamente com seus filhos, deu prosseguimento ao trabalho, na indústria de móveis e moageira, no mesmo prédio.
Hoje, os atuais proprietários são Valdemar Vicente Bertinato e Salete Beatriz Bertinato, e o espaço esteve em reformas e a parte voltada para a avenida Flores da Cunha conta com uma sala comercial. Já o espaço voltado para a rua Andrade Neves está em obras para se tornar um espaço residencial. O projeto e as obras estão sendo realizadas pela Romitti Engenharia.

Saiba mais sobre o projeto de reestruturação e sobre a Romitti Engenharia, clicando aqui. 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
Fotos
Vitrine do AU