Após três anos de atuação trazendo inúmeros problemas para a produção agrícola do Brasil, o fenômeno climático La Niña oficialmente chegou ao fim. A confirmação foi divulgada no boletim mais recente da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), no dia 9.
No Brasil, o La Niña atuou de forma severa nos últimos anos. Além da seca e temperaturas mais elevadas no Sul, que impactou diretamente na safra de grãos, na alimentação para o setor de granjeiros e até mesmo no abastecimento para a população, os três anos de La Niña trouxeram consequências negativas nas últimas safras de café, laranja e hortifruti de modo geral. Todos os setores ainda buscam uma recuperação efetiva para voltar à normalidade na produção.
– Outro ponto para se destacar, é que especificamente, agora, se tem uma dificuldade muito grande em rodar modelos de previsibilidade das condições atmosféricas, porque é o período que marca o início da primavera no hemisfério Norte, no nosso caso o outono, e consequentemente é um período que as condições climáticas são diferentes. Por isso, não estão falando muito sobre o El Niño, mais para a frente, quando houver avanço das condições, será melhor a interpretação e confirmação do fenômeno – frisa o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, Luciano Schwerz.