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MP
Prefeito de Novo Tiradentes se manifesta sobre operação Aliança Criminosa
Luiz Carlos Benedette explicou que ação do Ministério Público investiga empresas que participaram de licitações e não a prefeitura
Por: Gustavo Menegusso
Publicado em: quinta, 27 de maio de 2021 às 16:30h
Atualizado em: sexta, 28 de maio de 2021 às 09:36h

Duas empresas de Frederico Westphalen, acusadas de fraudar licitações em municípios gaúchos, foram alvo de uma ação realizada pelo Ministério Público (MP), na manhã da quinta-feira, 27. Denominada de operação Aliança Criminosa, o MP citou algumas prefeituras da região que tiveram licitações vencidas pelas empresas investigadas, dentre elas, a Prefeitura de Novo Tiradentes. 
Segundo o prefeito do município, Luiz Carlos Benedette, a Prefeitura de Novo Tiradentes não recebeu nenhuma notificação do MP até então. Além disso, o gestor esclarece à comunidade que as investigações são em torno das empresas e não da prefeitura. “Isso tem que ficar bem claro, não é administração municipal que está sendo investigada, mas essas empresas que participaram de processos de licitação com a prefeitura. Aliás, os valores que eles ganharam aqui são bem baixos, inclusive. De um montante de aproximadamente R$ 360 mil eles ganharam cerca de R$ 9 mil (R$ 5.510 para material escolar e R$ 3.426 para merenda escolar). A maioria dos valores ficou com nosso comércio, que sempre foi testemunha da legalidade dos nossos processos. Além disso, temos uma equipe de licitação que é de nossa extrema confiança, que sempre prezou por fazer tudo certo e dentro da legalidade”, explica Benedette.
O gestor ainda afirma, que apesar de a prefeitura não ter recebido nenhuma notificação do MP, a administração municipal já suspendeu os contratos que tinham com as empresas investigadas.
 

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Operação Aliança Criminosa
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, desencadeou a Operação Aliança Criminosa em sete cidades gaúchas nesta quinta-feira, 27. Uma ex-servidora pública da Prefeitura de Dona Francisca, o dono e o gerente de duas empresas de Frederico Westphalen foram presos por fraudes em licitação, organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato-desvio e elevação arbitrária de valores. Por medida cautelar, as empresas estão proibidas de firmar contrato com a administração pública. Além das prisões, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais em Dona Francisca, Frederico Westphalen, Erval Seco, Caiçara, Pontão, Santa Cruz do Sul e Rio Pardo, inclusive na prefeitura desta última por fatos cometidos na gestão anterior.
 
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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