Publicidade
Vigilância
Em FW, força-tarefa recolhe mais de mil unidades de sabão líquido falsificado
Produtos foram recolhidos das prateleiras dos supermercados depois que operação na região metropolitana identificou fábrica clandestina
Por: João Victor Gobbi Cassol
Publicado em: sexta, 14 de maio de 2021 às 20:02h
Atualizado em: sexta, 14 de maio de 2021 às 20:05h

Mais de mil unidades de um sabão líquido falsificado foram retiradas das prateleiras de supermercados de Frederico Westphalen, na tarde desta sexta-feira, 14. Os itens, destinados para lavar roupas, eram produzidos de maneira clandestina em um laboratório ilegal, situado em Canoas, na região metropolitana, e se passavam por produtos da marca Omo.

O recolhimento dos itens nos estabelecimentos de FW ocorreu depois de uma operação promovida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que identificou o laboratório nessa semana, fechando o local e prendendo os responsáveis. Após ter conhecimento que parte dos sabões falsificados foram destinados para Frederico Westphalen, um empresário da rede supermercadista procurou a Delegacia de Polícia (DP) frederiquense, que mobilizou a força-tarefa junto com o Ministério Público e Vigilância Sanitária do Estado e município.

Em coletiva de imprensa realizada no fim da tarde, ainda com a força-tarefa em execução, os órgãos demonstraram as diferenças entre os produtos falsificados e os originais. As principais discrepâncias se encontram já na embalagem falsa, que não possui detalhes em alto relevo, como uma linha medidora do nível do líquido – recurso inexistente nas versões falsificadas. A viscosidade e o odor do produto também evidenciam a cópia.

Em todo caso, a orientação das autoridades é que os consumidores estejam atentos aos preços. Se estiverem muito abaixo do preço normal, é preciso desconfiar. O mesmo vale para os proprietários dos supermercados, na hora de realizar as encomendas. Segundo a PC, o produto estava circulando no mercado gaúcho possivelmente desde o início do ano.

Ainda conforme o MP e a PC, os supermercados em que a força-tarefa foi realizada também foram vítimas do laboratório clandestino. Agora, a força-tarefa deve se desdobrar para municípios vizinhos. 

Publicidade


 

Fonte: João Victor Gobbi Cassol
Fotos
Vitrine do AU