O percentual de famílias que relataram ter aumento de dívidas no mês de julho chegou a 71,4%, o maior nível da série histórica, iniciada em 2010. A alta é de 1,7 ponto percentual na comparação com junho e de quatro pontos em relação ao mesmo mês no ano passado, o maior aumento anual verificado desde dezembro de 2019.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), foram divulgados nesta quinta-feira, 5, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O maior endividamento incluí o cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
Os brasileiros com contas em atraso chegaram a 25,6%, sendo o terceiro aumento seguido. O número é 0,5 ponto percentual acima do nível de junho e 0,7 ponto abaixo do apurado em julho do ano passado. Já as famílias que disseram não ter condições de pagar suas dívidas em atraso e que vão continuar inadimplentes aumentou de 10,8% para 10,9% de junho para julho. Na comparação anual, houve queda de 1,1 ponto percentual.