O patriotismo e a religiosidade da Creluz
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sexta, 17 de setembro de 2021

O nome Creluz não significa apenas aquela cooperativa de energia elétrica, que começou humilde, atendendo modestos agricultores. Ela cresceu, se expandiu, abriu seu leque de atividades. Enquanto outras congêneres cuidavam só da eletricidade, a Creluz desabrochou e frutificou outros setores. Extraiu energia, do campo hídrico, mas também do solar, adiantando-se e vislumbrando o futuro.
Acaba de investir R$ 12 milhões em usinas solares no município de Ametista do Sul. Sempre preocupada em garantir energia limpa e sustentável, apelou para o Sol, fonte inesgotável de luz e calor fornecida grátis, dispensando maquinário e funcionalismo.
Plantou mais R$ 22 milhões na Subestação Pinhal, modernizando ainda mais a distribuição de energia que já se esparrama por 32 municípios da região. No passado, outras companhias valiam-se dos postes de eucalipto, com duração curta, exigindo manutenção, e de acentuada periculosidade. A Creluz só espicha fios em postes de concreto, de vida quase eterna, barateando custos e garantindo segurança. 
Não perdendo jamais seu viés rural, fundou há 15 anos o Horto Florestal, produzindo mudas de plantas nativas, dentro de um processo ecológico total, aproveitando a água da chuva e rejeitos orgânicos. São quase 400 mil mudas/ano de 40 espécies que distribui de graça. Neste horto, o cidadão pode degustar uma trilha, à beira de um riacho, dentro da mata, sorvendo a natureza e o oxigênio puro, ainda não maculado pelas impurezas da city. Por gentileza da Creluz, o Supermercado Sorriso estará presenteando a quem desejar um espécime destas mudas. Nós e os agraciados expressamos agradecimentos ao presidente Elemar Battisti, o motor desta fabulosa cooperativa. Por seus dotes de liderança, visão, honestidade, competência e simplicidade dirige a entidade desde seu nascimento. Este é um cidadão, padrão de empreendedorismo, que poderia ocupar com justiça até mesmo um Ministério da República – se é que os sócios o permitissem. Se não figura no Guinness, está presente nas mentes e nos corações de todos os que com ele convivem. Abro um parêntesis para saudar mais uma representante da nossa terra, uma mulher também empreendedorista, a presidente do Conselho de Administração do Sicredi, Angelita Marisa Cadoná. Acaba de ir a Minas Gerais inaugurar agências. Outra entidade que aqui surgiu, e como a semente bíblica da mostarda, quieta e pequena ontem, hoje rivaliza com as potências do mundo financeiro. 
Dia 21 de setembro é o Dia da Árvore. A data foi instituída para que o povo não esqueça o valor deste ser vegetal. E quem nos dá eloquente exemplo, com atos e obras é a Creluz, através por meio do seu Horto Florestal ambiental. Por que o gesto é patriótico? Porque foi de uma planta, o Pau Brasil, que há 500 anos deu o nome à nossa Pátria, da qual somos filhos. E o que tem a ver a Creluz com religião? Porque é exatamente no seu Horto Florestal que ela cultiva plantas. E foi há dois mil anos que de uma planta de Oliveira, tirou-se a madeira para uma cruz, o Santo Lenho, no qual foi pregado o Salvador do mundo. Se a Creluz não é religiosa, então nós todos somos pagãos. Bendito Horto Florestal.
 

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