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Contra a importação
FW sedia mobilização pelos produtores de leite nesta quarta-feira
Cerca de 1,2 mil pessoas devem participar da manifestação que terá, inclusive, bloqueio no trevo principal do município
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: segunda, 25 de setembro de 2023 às 13:45h
Atualizado em: segunda, 25 de setembro de 2023 às 13:48h

A Associação dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais da Região do Médio Alto Uruguai (Astrmau), Macrorregional Missões Fronteira Noroeste e Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) realiza nesta quarta-feira, 27, a partir das 9 horas, em Frederico Westphalen, uma mobilização pelos produtores de leite, em virtude dos problemas causados pela importação do produto e seus derivados, alho e carne dos países do Mercosul.

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A concentração dos manifestantes vai ocorrer a partir das 9 horas, no Parque de Exposições Monsenhor Vitor Battistella, e caminhada, a partir das 9h30min, até o trevo principal de Frederico Westphalen. Ali vão ocorrer manifestações, panfletagem, bloqueio da rodovia e outras ações. Conforme explica o presidente da Astrmau, Deonir Sarmento, são esperadas 1,2 mil pessoas, representando os 20 municípios da abrangência da associação, além de participantes das regiões de Três Passos, Ijuí e Missões. 

De acordo com as lideranças sindicais, foram realizadas várias reuniões sobre o tema, com ministros, secretários, políticos e até mesmo com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Porém, pouco ou nada foi feito em relação ao problema. “Produtores de leite estão vendo os preços pagos pelo litro desabarem a cada dia. A cadeia leiteira está próxima de chegar ao fundo do tarro. Os produtores não estão conseguindo cumprir com seus compromissos comerciais com estabelecimentos e agentes financeiros, proporcionando um “caos econômico e social” nos municípios da região, que tem como uma das principais atividades a bovinocultura de leite na agricultura familiar”, destaca trecho da nota que convoca a sociedade a apoiar o movimento.

O objetivo é pressionar os governos no sentido de revisar as regras do Mercosul, implantação de políticas de subsídios governamentais para os produtores, a exemplo do que já ocorre na Argentina, e tornar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como reguladora do mercado interno tornando-a centralizadora das importações.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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