A 46ª Romaria de Nossa Senhora da Salete, da comunidade da linha Alto Alegre, de Frederico Westphalen, acontece neste domingo, 17. O tríduo em preparação iniciou na quarta-feira, 13, com missa e procissão a cavalo, saindo às 18h30min em direção à capela do Alto Alegre, onde aconteceu missa e noitada. O segundo dia do tríduo, na quinta-feira, 14, também iniciou com procissão luminosa no bairro São Cristóvão, às 19 horas, até a capela, onde acontece missa e noitada. E nesta sexta-feira, 15, a programação se mantém, com procissão luminosa no bairro São Cristóvão, às 19 horas, até a capela, onde acontece missa e noitada.
Para este domingo, 17, um grande número de fiéis é aguardado para participar da festa em honra à padroeira. A programação inicia às 7h45min, com a recepção aos romeiros, no São Cristóvão; após, às 8 horas, inicia a procissão até a linha Alto Alegre, com a participação de movimentos e encenações da aparição de Nossa Senhora; às 10h30min, inicia a missa campal; em seguida, será servido o almoço e, à tarde, matinê com Leo Lima e Banda.
Quem tiver interesse em adquirir as fichas para o churrasco, no valor de R$ 80, pode contatar pelos números (55) 9.9928-9661, com Fernando, ou (55) 9.9605-8228, com Jardel.
A santa que apareceu chorando
Em 19 de setembro de 1846, a Santíssima Virgem Maria apareceu para duas crianças perto da pequena vila de La Salette, na França. Enquanto a maioria das aparições relatadas de Maria a retrata sem muita emoção, em La Salette ela foi vista chorando. Mas por quê?
Segundo os relatos das crianças, uma das principais razões de sua tristeza tem a ver com um lapso na observância do domingo como um dia de descanso. Ela teria dito: “Se meu povo não quer se submeter, sou forçada a deixar cair a mão de meu Filho. Ela é tão forte e pesada que não posso mais retê-la. Há quanto tempo sofro por vocês! Se quero que meu Filho não os abandone, sou obrigada a suplicá-lo incessantemente. E vocês nem se importam com isso. Por mais que rezem, por mais que façam, jamais poderão recompensar a aflição que tenho sofrido por vocês. Dei-lhes seis dias para trabalhar, e reservei-me o sétimo, e não me querem concedê-lo. É o que faz pesar tanto o braço de meu Filho. Os carroceiros não sabem falar sem usar o Nome de meu Filho. São essas duas coisas que tornam tão pesado o braço de meu Filho. Apenas algumas mulheres bastante velhas vão à missa no verão. Todo o resto trabalha todos os domingos durante o verão”.
No contexto pós Revolução Francesa de 1789, foram feitos esforços para abolir o domingo como um dia de descanso. Embora isso tenha sido revertido em 1814, em 1830 a França estava novamente em inquietação política e foi só em 1904 que o domingo se tornou um dia de descanso legal e obrigatório para todos os trabalhadores. Na época da aparição em La Salette, a maioria dos trabalhadores na França não fazia distinção entre domingo e o resto da semana de trabalho.
Em 1998, São João Paulo II escreveu uma carta apostólica inteira sobre o “Dia do Senhor”, destacando o domingo como uma parte vital para o futuro de nossa fé. De acordo com os religiosos, se queremos consolar a Virgem triste e secar suas lágrimas, precisamos examinar nossas próprias vidas e considerar como observamos o domingo. Isso não significa simplesmente a ausência de trabalho, mas acima de tudo, deixando espaço apropriado para o culto espiritual e atividades que dão nova vida ao nosso corpo e a nossa alma.