Publicidade
Graduação
URI/FW entre as instituições pioneiras na implementação da Pedagogia da Alternância no ensino superior do campo
O objetivo geral da formação do educando é de favorecer uma percepção curiosa dos problemas da vida do dia a dia
Por: Wagner Stan
Publicado em: terça, 05 de setembro de 2023 às 10:13h
Atualizado em: terça, 05 de setembro de 2023 às 10:16h

Construir história é uma das características das universidades brasileiras, e a URI, campus de Frederico Westphalen, tem construído e desenvolvido diversas dinâmicas educacionais. Entre elas, o Curso Superior de Tecnologia em Agropecuária, que funciona através da Pedagogia da Alternância. Ele foi originado de uma proposta pedagógica de 2004, reestruturado em 2006, e por fim, novamente em 2009. Dessa forma, passa a utilizar a metodologia em sua essência em 2012, com aprovação da primeira turma em nível nacional para Beneficiários do Crédito Fundiário, através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera)/Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Publicidade

A experiência pedagógica na educação superior da URI/FW, denominada como proposta inovadora pelo Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) na portaria de reconhecimento, iniciada em 2004, hoje está amadurecida. Assim, reconhece os esforços do movimento da Pedagogia da Alternância no Brasil, a qual sempre esteve inserida com fomento no Ensino Médio, Superior e na formação de educadores na Pós-Graduação. Agora, com a Resolução CNE/CP nº 1, de 16 de agosto de 2023, que entrou em vigor no dia 1º de setembro de 2023, a Pedagogia em Alternância está devidamente regulamentada. 

A possibilidade desse tipo de ensino oportuniza que diversos estudantes mantenham uma rotina de estudos sem precisar necessariamente sair de sua propriedade, onde pode atuar diretamente (e na prática) com o que, a cada quinze dias, tem contato teoricamente no ambiente da universidade.

Como funciona a Pedagogia em Alternância? 
A Formação em Alternância propõe, em seus princípios, dois tempos de formação em três movimentos. Primeiramente, o Tempo Comunidade (TC), momento em que o acadêmico desenvolve atividades de experiências com acompanhamento de planos de estudo das disciplinas em andamento. Nele, o estudante também trabalha com o conhecimento acumulado pelos agricultores e todos os envolvidos diária e diretamente na prática no meio rural. Já no Tempo Universidade (TU), socializa e discute, refletindo sobre os resultados alcançados nos seus experimentos e dos demais colegas.     

O objetivo geral da formação do educando é de favorecer uma percepção curiosa dos problemas da vida do dia a dia, favorecendo a expressão da vivência, com as interrogações que exigem uma resposta. Esses diferentes tempos e espaços são caracterizados como movimento entre a teoria e a prática, desconstruindo a ideia de que existe momento teórico e momento de prática, já que estes coexistem na dinâmica da formação em alternância.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações da URI-FW.
Vitrine do AU