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Brasília
Agricultoras da região participam da 7ª Marcha das Margaridas
Movimento deve reunir mais de 100 mil mulheres
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: terça, 15 de agosto de 2023 às 11:06h
Atualizado em: terça, 15 de agosto de 2023 às 11:11h

Quarenta representantes da Associação Regional dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Médio Alto Uruguai (Astramau) participam da sétima edição da Marcha das Margaridas, que acontece em Brasília, nesta terça-feira, 15 e na quarta-feira, 16.

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O evento, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos filiados e 16 organizações parceiras, ocorre a cada quatro anos e a edição de 2023 tem como lema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo bem viver”.

Participam trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, sem-terra, extrativistas, da comunidade LGBTQIA+ e moradoras de centros urbanos. Para a Contag, a marcha é a maior ação política de mulheres da América Latina.

A coordenadora-geral da Marcha das Margaridas e secretária de Mulheres da Contag, Mazé Morais, comentou que a pauta deste ano foi construída em diversas reuniões realizadas desde 2021 pelo país. “Construímos uma pauta e a entregamos ao governo [federal] em 21 de junho. A nossa expectativa é que as autoridades, no ato de encerramento da marcha, possam, de fato, fazer anúncios relevantes em relação às políticas públicas, a programas, espaços importantes, que realmente causem impacto na vida das mulheres em todos os territórios do Brasil”.  

Confira a pauta 

– Democracia participativa e soberania popular; 
– Poder e participação política das mulheres; 
– Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo; 
– Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade; 
– Proteção da natureza com justiça ambiental e climática; 
– Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética; 
– Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios; 
– Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns; 
– Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional; 
– Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda; 
– Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária; 
– Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo; 
– Universalização do acesso à internet e inclusão digital.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações da Agência Brasil
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