O deputado estadual Paparico Bacchi divulgou informações sobre a situação das rodovias do Rio Grande Do Sul. De acordo com o parlamentar gaúcho, o Programa de Vistorias Rotineiras do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer) revelam riscos funcionais e estruturais em pelo menos 850 pontes da malha rodoviária gaúcha.
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O Rio Grande do Sul tem pressa! A urgência pelo desenvolvimento também passa pela construção, manutenção e modernização das nossas pontes. Não há dúvidas de que inúmeras obras de arte especiais, algumas delas ainda do século passado, carecem de intervenção, pois mostram-se precárias diante do crescente avanço da frota e da necessidade de viabilizar um sistema logístico capaz de suportar o escoamento da produção agrícola e industrial deste Estado, que é rico e produtivo.
Dados do Programa de Vistorias Rotineiras do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer) revelam riscos funcionais e estruturais em pelo menos 850 pontes da malha rodoviária gaúcha. Novas estruturas precisam ser construídas ou totalmente substituídas em diversos pontos e regiões do Estado. Em diferentes localidades os problemas advêm da mesma origem: falta de fiscalização, manutenção ou investimento. A própria autarquia projeta que serão necessários R$1 bilhão para colocar essas estruturas em estado normal de conservação.
O estudo do Daer aponta ainda que inúmeros riscos podem ser minimizados ou eliminados com investimentos continuados em manutenção de pavimento e juntas; nivelamento das cabeceiras; reposição de defensas metálicas, guarda rodas, guarda corpos e de sinalização; desobstrução dos drenos e limpeza periódica. Na parte estrutural, será preciso revisar todos segmentos liberados para circulação, considerando as classes analisadas e o estado atual de conservação das obras viárias.
Outro avanço que pode ser alcançado no setor, requer a elaboração de um programa de reforço estrutural para elevar à classe 45 de todas as obras projetadas em classes inferiores, além de investir em um programa de substituição das pontes provisórias instaladas nas décadas de 70 e 80, que limitam o tráfego de caminhões rodotrem e bitrem.
Este diagnóstico será avaliado na Assembleia Legislativa pela Frente Parlamentar da Pontes, instalada nesta semana, com o apoio de 27 parlamentares. Acredito que este será um instrumento de debates e de articulação, fundamental para construir e discutir alternativas, encaminhando soluções segurança nas estradas e o desenvolvimento.
