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Solidariedade
Família de Caiçara cria “vakinha” para custear cirurgia de emergência
Tamires Neske dos Santos foi diagnosticada há três anos com escoliose idiopática grave
Por: Susi Cristo
Publicado em: terça, 04 de julho de 2023 às 16:42h
Atualizado em: terça, 04 de julho de 2023 às 16:50h

Os moradores de Caiçara, Clarice Neske dos Santos e Valdecir dos Santos, vêm travando uma verdadeira batalha contra o tempo nos últimos três anos. Aos nove anos, a filha Tamires Neske dos Santos foi diagnosticada com uma doença grave, chamada de escoliose idiopática.
Depois de várias consultas e exames, e da confirmação da doença, que se agravou rapidamente, a indicação médica é de que seja feita uma cirurgia o mais breve possível, para que Tamires, hoje com 13 anos, volte a ter a qualidade de vida de antes e sem dores. Mas é justamente neste ponto que a família enfrenta outro grande problema, pois o processo cirúrgico ainda não foi liberado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, segundo o médico, custaria mais de R$ 300 mil.  
Sem recursos, os pais entraram na justiça, mas perderam a causa na esfera estadual e agora buscam a esfera nacional para tentar obrigar o sistema a conceder a cirurgia. Conforme o pai, que esteve no jornal O Alto Uruguai nesta semana, pedindo ajuda na divulgação do caso, não há indicativo de tempo para que uma decisão possa ser proferida e, devido à gravidade do caso, uma das alternativas vai ser tentar fazer o procedimento particular, pois Tamires sente muitas dores. Pensando nisso, a família criou uma “vakinha” on-line, como forma arrecadar esse valor. Para doar, basta clicar aqui!
Ainda, quem quiser ou tiver alguma outra forma de ajuda, pode contatar os pais pelos telefones (55) 9.8466-0553 ou 9.9653-3736. 

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A escoliose idiopática
É uma alteração na coluna vertebral, caracterizada por uma curvatura tridimensional, é quatro vezes mais propensa a afetar as meninas do que os meninos, porém ainda não se sabe as causas do seu aparecimento. Pode estar associada a fatores hormonais e/ou genéticos, entre outros que são investigados. Os exames clínicos e a radiografia podem estabelecer a existência e a extensão da escoliose. A curvatura pode variar de extremamente leve a grave, e pode ser em forma de “S” ou na forma de um “C”. Abaixo está o exame de Tamires, mostrando a curvatura da sua coluna.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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