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Consumo
Cesta básica tem aumento de 3,53% em quatro meses
Produto que teve mais aumento em abril foi o tomate, de acordo com Levantamento do Observatório Econômico da URI/FW
Por: Wagner Stan
Publicado em: sexta, 19 de maio de 2023 às 11:48h
Atualizado em: sexta, 19 de maio de 2023 às 11:53h

Em um novo levantamento realizado pelo Observatório Econômico do curso de Ciências Contábeis da URI/FW foi constatado que a cesta básica, formada por 13 produtos-base para o consumo humano, teve um aumento acumulado de 3,53% nos primeiros quatro meses de 2023. A Ração Mínima, termo utilizado para se referir ao grupo de produtos, passou de R$ 636,34, em janeiro de 2023, para R$ 655,57, em abril deste ano. Em Frederico Westphalen, a cesta básica teve um aumento de 0,81% entre março e abril de 2023, passando de R$ 650,30 para R$ 655,57. 

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Tomate é o produto com maior aumento 
Entre os 13 produtos analisados no levantamento (feijão, arroz, farinha, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, margarina, tomate, café e batata), o tomate foi o que apresentou maior aumento, 38,45%, passando de R$ 6,71/kg em março, para R$ 9,28/kg em abril. Por outro lado, a maior redução de preços ficou por conta do óleo de soja, que teve uma redução de 13,09% em relação a março.

Poder de compra do trabalhador segue em diminuição 
Tendo como base o salário mínimo líquido de R$ 1.197,84, já com os descontos de contribuição previdenciária, se teve como resultado que, em abril deste ano, cerca de 54,73% do salário mínimo do trabalhador é abatido na compra da cesta básica de 13 produtos, correspondendo cerca de R$ 655,57. Com isso, restam R$ 542,27 para demais gastos com necessidades básicas como água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer, entre outros. 

Salário para sustentar uma família deveria ser 5 vezes maior 
Para que as necessidades básicas de uma família com quatro componentes sejam suprimidas, o salário mínimo deveria ser, em abril de 2023, de R$ 7.495,28, cerca de 5,76 vezes maior que o salário mínimo atual de R$ 1.320. Ainda, de acordo com o levantamento, se constatou que o tempo médio de trabalho necessário para a adquirir os produtos da cesta básica é de 120,4 horas no mês de abril, o que representa cerca de 54,73% da jornada de trabalho total. 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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