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Personalidade
“Minha carreira no Judiciário iniciou em Frederico Westphalen”
Juiz Luiz Antônio Sari é magistrado há 36 anos e atuou no Fórum de Frederico Westphalen entre 1970 e 1975, como servidor
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: segunda, 27 de fevereiro de 2023 às 08:10h
Atualizado em: segunda, 27 de fevereiro de 2023 às 08:16h

O juiz de Direito da Comarca de Rondonópolis, no Mato Grosso, Luiz Antônio Sari, que tem se destacado ao longo da sua carreira na magistratura pelo trabalho realizado, é um dos personagens que marcou também a história de Frederico Westphalen e vem sendo constantemente lembrado pelos que o conhecem, não só pelo desempenho profissional como pelas oportunidades em que volta à Princesa do Médio Alto Uruguai para rever familiares e amigos.

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Natural de Laranjeiras, em Vicente Dutra, Luiz Antônio Sari residiu de 1964 a 1986 em Frederico Westphalen. Foi servidor do Fórum no município entre 1970 e 1975, e também foi professor nas escolas Cardeal Roncalli e José Cañellas. Se casou com Sonia Maria Fortes Sari, com quem teve dois filhos e hoje tem quatro netos. Em 1986, fez concurso para o cargo de juiz de Direito no Mato Grosso e assumiu o cargo na Comarca de Rondonópolis, onde atua até hoje.

– Faz 36 anos que resido no Mato Grosso e 35 que sempre vou a Frederico Westphalen. Minha esposa é de Frederico Westphalen e tenho muitas amizades no município. Tenho as melhores recordações dessa cidade, pois aí vivi minha juventude. Acompanho o desenvolvimento e crescimento da cidade e tenho um carinho muito especial por esse lugar – destaca.

Trabalho no Mato Grosso

Atualmente, o juiz Sari responde pela 1ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis. Conforme reportagem publicada neste mês no jornal A Tribuna Mato Grosso, a jurisdição superou duas metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Uma delas em relação ao tempo de tramitação do processo. Os números mostram que 1.532 procedimentos ingressaram na 1ª Vara Cível em 2022, 1.553 sentenças e 3.762 decisões, um percentual de 115,95%. Quanto a segunda meta estabelecida pelo CNJ, que é o julgamento de casos antigos, o percentual alcançado pela 1ª Vara Cível foi de 107,61%.

Com 71 anos, Sari atribuiu o resultado ao esforço e ao trabalho em equipe, além dos recursos tecnológicos que dão agilidade ao serviço prestado. O magistrado, que já poderia se aposentar, diz não pensar em parar de trabalhar ainda. “Enquanto houver força física e discernimento, não devo parar. Sempre falei que faço aquilo que amo, sou apaixonado pela magistratura. Acredito que precisos ser úteis e agradecer às oportunidades”, garante.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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