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Sebrae RS
Negócios gaúchos começam a dar sinais de melhora
Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada em maio, mostra que uma em cada cinco empresas notou sua situação melhorar
Por: Suseli Cristo
Publicado em: quarta, 23 de junho de 2021 às 09:12h
Atualizado em: quarta, 23 de junho de 2021 às 09:17h

A mais recente Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS, entre os dias 3 a 31 de maio de 2021, traz um alento vindo dos próprios empresários. Isso porque houve uma melhora na percepção dos entrevistados em relação à situação dos negócios em seu ramo de atividades, subindo de 9%, em abril, para 20%, em maio, mostrando uma considerável reversão das expectativas. Além disso, houve uma redução proporcional de 73% para 54% na percepção dos que expressaram uma perspectiva de piora em suas condições.
 A flexibilização de funcionamento das atividades e a reabertura da maior parte dos negócios proporcionou uma alta de cinco pontos percentuais no número de empresas em funcionamento (86%), sendo que em maio eram 81%. Tal situação trouxe também uma elevação do otimismo em relação à economia do Estado, que saltou de 2% para 13% em maio. “O mês de abril já havia sido marcado pela retomada das atividades no Estado, sinalizando uma perspectiva de recuperação mais consistente. Em maio, 86% das empresas pesquisadas já estavam funcionando, o que é fundamental para a sua sobrevivência, haja vista que o faturamento é o oxigênio que as mantêm vivas. Com o avanço da vacinação, a tendência é que o ritmo da recuperação se mantenha", destaca o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy.
Houve, também, uma redução de cinco pontos percentuais no número de negócios que não estavam funcionando em maio (14%) ante os 19% registrados em abril. Restrições governamentais (24%), o fato de sua atividade funcionar apenas presencial (22%), necessidade de remodelar o negócio (12%) e a decisão de fechar definitivamente (9%) foram os motivos apontados para o não funcionamento das empresas. Dos 14% das empresas que estavam sem funcionar, 9% delas adiantaram que irão encerrar definitivamente as atividades. Entre as principais razões estão a falta de clientes (31%), a falta de capital de giro (13%) e não conseguir reposicionar o negócio (13%).

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Otimismo refletido em números
No mês de maio, 60% dos empreendedores mostraram-se mais confiantes na melhora da situação do seu ramo de atividade, 32% acreditam que deve permanecer igual e apenas 16% acham que pode piorar. Isso é resultado da melhora no comportamento do faturamento, mostrando que a reabertura das empresas está impactando positivamente no caixa das empresas. Em maio, 18% dos negócios sinalizaram aumento do faturamento, 37% indicaram redução (ante os 68% de abril), e destas, apenas 18% apontam que a queda foi superior a 50%.
Neste contexto, 71% das empresas pesquisadas revelaram que não necessitaram financiamento em maio. Entre as razões citadas, 35% foi porque a empresa não precisou, 24% estão utilizando recursos próprios, 20% não querem se endividar e 20% não buscaram crédito devido à instabilidade econômica. 
De acordo com a diretora de Comércio da Associação Empresarial ACI/CDL de Frederico Westphalen, Gabriela Mayer, o comércio foi um dos setores, junto com eventos e turismo, que mais sofreu com as restrições impostas pela pandemia. “A economia está reagindo, mas é importante que cada empreendedor realize ações criativas para atrair clientes e reagir à queda nas vendas, agilizando este processo de retomada”, frisa.
 

Fonte: SebraeRS
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