O CTG Querência da Serra, com apoio da Administração de Seberi, promoveu na terça-feira, 20, com o tema “Etnias do Gaúcho: Rio Grande terras de muitas terras”, um desfile que contou com apresentações artísticas. No ato, os intérpretes contaram detalhes da história do Estado, resgatando parte da origem e focando também na diversidade do povo gaúcho.
Os artistas iniciaram as apresentações interpretando os primeiros habitantes do Rio Grande do Sul, os indígenas. Seguiu com o destaque ao cavalo e resgatou que no coração da América do Sul, nos confins das Missões, vivia a Nação Guarani. Interpretaram, também, a chegada dos padres jesuítas, que tinham a missão de evangelizar os índios da região, além de tornar os nativos hábeis em diversas atividades. Entre as obras, os artistas destacaram a cruz missioneira.
Seguindo o ato, apresentaram sobre a maior edificação das reduções missioneiras, a igreja, alta e erguida no centro do povoado com pedras que eram esculpidas e encaixadas umas às outras. Entre elas, a Igreja de São Miguel Arcanjo.
O grupo interpretou o tratado de Madri, assinado em 1.750 e também o dilema dos jesuítas de apoiarem-se nos indígenas que eram considerados rebeldes. Elucidaram os jesuítas que permaneceram junto ao Guarani, até o fim, como o padre Lourenço Balda.
Seguindo o desfile farroupilha, foi interpretado o ataque aos índios, que aconteceu em 7 de fevereiro de 1756, com a morte de Sepé Tiaraju. Finalizando, aconteceu a apresentação dos italianos, alemães e poloneses que passaram a viver do Rio Grande do Sul, depois da chegada dos indígenas. Também, todas as invernadas artísticas e campeira do CTG Querência da Serra passaram pela avenida Flores da Cunha.
