A grave estivagem afetou diversas famílias de Palmitinho, onde muitas delas tiveram grandes perdas na agricultura e pecuária. Com o objetivo de prestar assistência, a administração da cidade vem realizando uma força-tarefa envolvendo a Defesa Civil, a Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, a Emater, e a Secretaria de Obras e Viação.
A Secretaria da Agricultura, tendo em vista que as fontes de bebedouros e açudes secaram, atualmente, cerca de 300 famílias são atendidas com o transporte de água para o consumo animal e outras cerca de 50 que necessitam de água para o consumo humano.
De acordo com os dados da secretaria, são utilizados ao menos seis caminhões, um trator distribuidor do município e aproximadamente 30 tratores de agricultores voluntários levam água para as famílias, conforme relata o secretário do Planejamento e Ex-Secretário da Agricultura, Cleber Luís Sponchiado. “São aproximadamente 840 mil litros de água por dia em um trabalho intensivo dos servidores que dedicam até 14 horas diárias de trabalho para atender as famílias”, conta.
O secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Evonir da Rocha, salienta que a água é retirada de pontos autorizados de captação no rio Guarita, com o auxílio de voluntários e de veículos do município ou terceirizados, que chegam a percorrer 260 quilômetros diários para atender as famílias. “A administração, com o esforço de nossos servidores e com o auxílio de voluntários, está amplamente mobilizada para atender a todas as famílias que necessitam desse suporte do município para o transporte da água”, conta o secretário.
Os custos mensais chegam a R$ 500 mil de recursos próprios do município. Segundo o prefeito Elisandro da Silva, o levantamento será enviado às autoridades estaduais e federais, com o objetivo de buscar auxílio destes antes e assim somar forças para continuar atendendo as famílias do município, buscando amenizar as grandes perdas já registradas.
