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Região
Número de óbitos cresce 36% em 2021
Diferença entre nascimentos e mortes registradas vem apresentando tendência de queda nos últimos anos
Por: Douglas Cavalini
Publicado em: domingo, 06 de fevereiro de 2022 às 10:39h

Nos municípios de cobertura do jornal O Alto Uruguai, foram registrados 2.289 nascimentos em 2021, de acordo com os dados disponíveis no Portal da Transparência do Registro Civil, mantido pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen). O número é 3,1% maior do que o apresentado em 2020, quando nasceram 2.220 bebês – 69 a mais. 

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Porém, outro número que apresentou aumento em relação ao ano de 2020 foi o de óbitos. Em 2021, foram 521 óbitos a mais do que no ano anterior, representando um crescimento de mais de 36%. Assim, o crescimento vegetativo, que resulta da diferença entre nascimentos e óbitos, da região foi de apenas 336.

Pelo menos desde 2017 – último ano analisado pela reportagem do AU –, o crescimento vegetativo da região vem diminuindo. Em 2017, o saldo foi de 1.090 nascimentos a mais do que mortes, representando uma diminuição de 69% do valor no período de quatro anos.Tanto o número de nascimentos quanto de óbitos tem crescido na região nos últimos anos. Porém, o crescimento de mortes tem apresentado uma taxa maior em relação aos nascimentos, seguindo uma tendência já apresentada em todo o Rio Grande do Sul. 

Para especialistas em demografia, o Estado ainda deve apresentar crescimento populacional nas próximas duas décadas, mas em um ritmo cada vez menor.

 

Entenda o levantamento

Para chegar ao crescimento vegetativo da região, a reportagem do AU levantou o número de registros de nascimento e óbitos por ano em cada um dos 12 municípios que têm seus dados disponibilizados no Portal da Transparência do Registro Civil e calculou a diferença. A ausência de dados dos outros municípios ocorre, em parte, quando há nascimentos em hospitais de cidades vizinhas, mas o registro é feito em cartório da cidade de onde se é natural. O mesmo pode ocorrer no momento do óbito.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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