Descoberta em novembro de 2021, a Ômicron é uma linhagem diferente do coronavírus. Conforme explica o infectologista da Medic Brasil, Hugo Noal, esta variante é diferente das demais, pois é transmitida com mais facilidade, ou seja, é bastante perigosa.
– Os sintomas são semelhantes ao de uma gripe forte. A pessoa tem dor de garganta, corrimento nasal, tosse, febre, dor de cabeça e pode ter fraqueza generalizada – afirma.
Ainda, segundo Noal, com o avanço da vacinação em adultos e adolescentes foi possível proteger grande parte da população. “Quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menos casos graves que necessitem de intubação e UTI teremos. Por isso, nosso desafio é fazer com que a vacinação avance e, agora, com a imunização das crianças, esta população também esteja protegida”, ressalta.
O médico ainda alerta para que sigam usando máscara, pois ela é uma maneira de evitar a transmissão do Ômicron, assim como o uso de álcool em gel e o distanciamento. “Infelizmente, é uma doença que ainda assola nossa população e está se disseminando muito rápido. O desafio é fazer com que as pessoas vençam o período de contagiosidade, com isso, o Ministério da Saúde diminuiu o tempo de isolamento. Cabe aos profissionais de saúde emitirem o atestado médico com base nestas informações e determinarem o número necessário de dias de afastamento, onde a pessoa permanece monitorada. Não conseguimos saber qual variante está em cada organismo, por isso, a realização do teste confirmatório de Covid é fundamental”, finaliza Noal.