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Opinião
Reis e a alegria
** Os textos de colunistas aqui publicados são de sua total responsabilidade e não refletem a opinião do jornal O Alto Uruguai.
Por: André Dreher
Publicado em: sexta, 07 de janeiro de 2022 às 15:50h
Atualizado em: sexta, 07 de janeiro de 2022 às 16:11h

Na última quinta-feira, 6, muitas cidades de nosso país celebraram a Festa de Reis. Uma alusão comemorativa à visita dos magos, também chamados por muitos de reis do Oriente. Convido você a que leia em sua Bíblia, Mateus 2.1-12. Em primeiro lugar, é importante lembrar que os magos não eram reis. A Bíblia diz que eles eram “alguns homens que estudavam as estrelas” (v.1). Vamos chamá-los de magos, mas tenhamos em mente que não eram mágicos, ilusionistas, mas sim estudiosos. Esses homens também não eram judeus, mas em suas terras no Oriente ouviram falar sobre as profecias da vinda do Messias. Também não sabemos se eram três ou mais de três. Tradicionalmente se diz três pelo número de presentes entregues, ouro, incenso e mirra.

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Aparece outro rei em nosso texto, é o rei Herodes, rei da terra da Judeia. Esse é um dos reis mais importantes do mundo antigo. Pelos relatos da Escritura Sagrada sabemos que ele era um homem que gostava do poder. E se o seu poder estava ameaçado, poderia fazer qualquer coisa, até mandar matar todos meninos recém-nascidos até a idade de dois anos, como vemos no relato que segue, a partir do v.16 de Mt 2. Herodes não era o Rei verdadeiro. E Herodes mentiu aos magos ao dizer que queria informações precisas para poder adorar também ao Rei Jesus. Alguns também hoje se fazem de cristãos para aparentar ser pessoas boas ao mundo. Mas Deus conhece o coração. Deus quer culto de verdade, ou seja, que seja algo sincero e verdadeiro. Fingimento, mentira e máscaras não são nada diante de Deus, apenas diante dos homens.

Jesus é o Rei verdadeiro em nosso texto. Toda honra, todo louvor e glória devem ser dados a Ele somente. No v.9 de nosso texto, lemos que os magos “viram a estrela, a mesma que tinham visto no Oriente. Ela foi adiante deles e parou acima do lugar onde o menino estava”. E vejamos como ficaram os magos. O v.10 diz, “Quando viram a estrela, eles ficaram muito alegres e felizes”. O texto original grego diz literalmente assim, “E vendo a estrela, alegram-se com alegria extremamente grande” (Mégalon). Era uma mega alegria, uma alegria extrema. Uma alegria muito, muito alegre. Por isso, a ênfase aqui. O clima era de festa pois a estrela estava apontando o caminho e o local exato onde estava o Rei Verdadeiro. O Rei não apenas da Judeia, mas o Rei do mundo inteiro. O Rei dos magos, de Belém, de Jerusalém, do Brasil, etc., o nosso Rei Jesus!

E esse Rei era um Rei diferente. A profecia de Isaías, citada em nosso texto, v.6, diz que de Belém, “sairá o líder (o guia ou príncipe) que guiará (apascentará – será o pastor) o meu povo Israel”. E a profecia, a promessa de Deus foi cumprida. É nascido aquele que é o líder, o que pascenta o seu rebanho, ou seja, que é o nosso Bom Pastor Jesus. Não é na riqueza de uma grande cidade como Jerusalém, não é nos palácios de Herodes, ou na pessoa desse governante. Mas numa estrebaria, em meio a animais, em humildade e simplicidade. Ali está o menino Jesus, aquele que é o Rei do mundo, o nosso Rei.

Por mais incrível que pareça, ainda hoje você e eu somos levados por nossa velha natureza a prestar culto aos nossos bens, meio de vida, corpo, bem-estar, comodidades. Muitas vezes, nos flagramos com altares em nossos corações dedicados a tudo isso aqui citado e muito mais. Arrependamo-nos e voltemos nossos olhos, corações, mentes para aquele que é o nosso rei, nosso pastor, nosso salvador Jesus. Ele oferece o seu amor a toda humanidade. Ele perdoa os nossos pecados, nos ajuda na caminhada diária e nos guia para a caminhada rumo ao lar eterno.

Confiemos sempre em nosso rei Jesus e prestemos culto somente a Ele. Assim, não importa o que aconteça, nos alegraremos em 2022 da mesma forma que os magos do oriente, “com alegria extremamente grande”. Amém.

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