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Luciano Schwerz
“A paixão pela Agronomia já vem de berço”
Para Luciano Schwerz, o trabalho com o agronegócio me permite muitas oportunidades
Por: Suseli Cristo
Publicado em: sexta, 24 de setembro de 2021 às 08:36h
Atualizado em: sexta, 24 de setembro de 2021 às 08:44h

A área do agronegócio, cada vez mais, vem se destacando em nossa região. Neste processo, os engenheiros-agrônomos também estão em pleno destaque, considerando as inúmeras inovações no setor agrícola. Mas, para esses resultados, é preciso muito mais que habilidade na área, tem que ter amor em cada ação que for desenvolver. E foi esse ponto que levou Luciano Schwerz, 33 anos, a escolher a Agronomia.
– Por ser filho de pequenos agricultores, a paixão pela Agronomia já vem de berço, sempre tive apoio da família e muito amor pela agricultura. Produzir alimentos é muito gratificante e nosso papel como engenheiro-agrônomo é orientar e dar suporte para que os agricultores tenham mais rentabilidade, eficiência e qualidade de vida no campo. Hoje, me sinto realizado. O trabalho com o agronegócio me permite muitas oportunidades para conhecer pessoas, lugares e realidades, trazendo desafios diários em busca de alternativas e soluções para agricultores e colegas de trabalho. A agronomia é desafiadora – destaca Schwerz.

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Aceitando os desafios
Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria-FW (2011), Schwerz tem mestrado em Agronomia-Agricultura e Ambiente pela Universidade Federal de Santa Maria (2013) e doutorado em Fitotecnia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (2017). Atualmente, é engenheiro-agrônomo e extensionista rural da Emater/RS-Ascar, na qual atua como gerente-regional de Frederico Westphalen, atendendo 42 municípios, e é professor do Centro de Ensino Superior Riograndense (Cesurg). Apesar da qualificação curricular, Schwerz diz que é preciso estar sempre preparado para os desafios e oportunidades.
– O mercado de trabalho precisa de profissionais que estão preparados para se desafiar diariamente, transformando desafios em oportunidades, com alta capacidade de adaptação. Chamo a atenção para o grande momento que a agricultura vive. Tenho certeza que cursar Agronomia para se qualificar e permanecer na propriedade rural é, além de uma opção, uma forma de escolher e ou fazer a sua própria remuneração. Independente da sua escolha, seja versátil, aberto às novidades e carregue a sustentabilidade na sua vida. Fui desafiado a estar à frente da Emater, na gerência regional em Frederico Westphalen, coordenando 44 equipes, em 42 municípios, e essa tem sido uma ótima oportunidade para propor ações e estratégias em prol do desenvolvimento da agricultura regional, algo que me deixa muito feliz e certo das escolhas que fiz – acrescenta Schwerz, que também exerce com orgulho a profissão de agricultor, auxiliando nos fins de semana e nos períodos vagos na propriedade da família.

Apoio e dedicação
Casado há 10 anos com Simone Koch Schwerz, e pai de três – Davi Germano, Natália (in memoriam) e Maria Cecília – Schwerz diz que a família tem sido o seu pilar para esse momento de grande aprendizado. “Ao longo deste período, eles foram essenciais para a efetivação do que me propus. Estamos contribuindo na proposição de uma Emater mais sustentável e transparente. Também ampliamos o foco na qualificação das ações, intensificando ações de campo, trabalhando da porteira para dentro, levando aos produtores informações e orientações de ponta, atualizadas e que possam promover a transformação efetiva dos sistemas de produção, agregando renda e qualidade de vida às famílias do campo. Na última safra, realizamos um importante trabalho de monitoramento das perdas de grãos e identificamos que, em nossa região, mais de R$ 24 milhões foram desperdiçados durante a operação de colheita. A partir deste ano, vamos trabalhar em capacitações de colegas e operadores, a fim de reduzir estas perdas e ampliar a receita dos agricultores. Por tudo isso, e os novos desafios que vão surgindo, reafirmo que tenho muito orgulho da profissão que escolhi seguir – finaliza Schwerz.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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