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Júri popular
Alexandra Dougokenski deve ser julgada somente no ano que vem
Contratempos no cronograma original foram citados pela juíza que cuida do processo
Por: Suseli Cristo
Publicado em: terça, 14 de setembro de 2021 às 14:30h
Atualizado em: terça, 14 de setembro de 2021 às 14:35h

Foi adiado para o dia 21 de março de 2022, o júri popular de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho Rafael Winques, no município de Planalto. Na decisão, a juíza Marilene Campagna explica que a mudança se deve a contratempos no cronograma original do julgamento, que havia sido marcado para 8 de novembro deste ano. Ela menciona o ataque cibernético aos sistemas do Tribunal de Justiça, no primeiro semestre, e o atraso nos trâmites de uma licitação para contratar uma empresa de apoio à realização do júri.
No mesmo documento, a juíza manteve a prisão de Alexandra. Além do homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima), a acusada vai responder pelos crimes conexos de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. Na denúncia, foram apontados como agravantes, ainda, os fatos de o crime ter sido cometido contra um menor de 14 anos (Rafael tinha 11 anos quando aconteceu o fato) e contra um descendente da acusada.
Rafael Winques desapareceu em 15 de maio do ano passado, em Planalto. O menino teve o corpo encontrado 10 dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha onde vivia com a mãe. A perícia indicou, como causa da morte, asfixia mecânica provocada por estrangulamento.
 

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do Correio do Povo
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