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Terra Forte
RS destinará R$ 62 milhões à agricultura da região de FW
Extensionistas da Emater foram capacitados para iniciar ações nos 42 municípios da regional
Por: Diego Macagnan
Publicado em: sexta, 27 de junho de 2025 às 16:21h
Atualizado em: sexta, 27 de junho de 2025 às 16:27h

Frederico Westphalen sediou na manhã de sexta-feira, 27, o Seminário Regional do programa Terra Forte. O evento foi realizado no auditório da URI/FW. Participaram técnicos da Emater/RS-Ascar de 42 municípios da região. O objetivo do seminário foi capacitar os extensionistas para executar as ações do programa. O Terra Forte foi lançado no dia 2 de maio, durante a Expofred 2025. A iniciativa é do governo estadual, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Rural.

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O investimento previsto para o primeiro ano é de R$ 903 milhões em todo o Rio Grande do Sul. As ações incluem terraceamento, descompactação do solo, aplicação de calcário e outras práticas de conservação. Cada agricultor poderá acessar até R$ 30 mil para a compra de insumos e a realização das ações. O programa prevê ainda assistência técnica por dois anos. A seleção dos beneficiários será feita com apoio dos Conselhos Agropecuários Municipais.

Segundo o presidente da Emater/RS-Ascar, Luciano Schwerz, o seminário marcou o início da preparação das equipes. “Estamos capacitando nossos colegas extensionistas para a execução do programa”, afirmou.

O Terra Forte está estruturado em quatro eixos: repasse direto às famílias, assistência técnica, acompanhamento das propriedades e patrulhas agrícolas. Para a região de Frederico Westphalen, o investimento estimado é de R$ 62 milhões. Os valores serão usados para atender as famílias e para aquisição de máquinas e equipamentos. Os recursos serão disponibilizados em cartão com uso limitado e sujeito à prestação de contas.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Cleomar De Bona, informou que o próximo passo será a realização de encontros nos municípios. “Cada município vai discutir, divulgar e iniciar a seleção dos agricultores”, destacou. De Bona também afirmou que o programa busca melhorar o manejo do solo e enfrentar os efeitos do clima. “É uma resposta técnica às perdas provocadas pelas enchentes e estiagens”, concluiu.

Fonte: Jornal o Alto Uruguai