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Saúde
Câncer de pulmão é o que mais mata no mundo
O principal fator de risco para desenvolver um câncer de pulmão é, certamente, o cigarro, que aumenta cerca de 20 vezes o risco de ter a doença
Por: Suseli Cristo
Publicado em: segunda, 30 de agosto de 2021 às 14:57h
Atualizado em: segunda, 30 de agosto de 2021 às 15:32h

Segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de pulmão é o que mais mata no mundo, entre homens e mulheres. No Brasil, ele é a segunda causa, e vem precedido pelo câncer de mama, nas mulheres, e próstata, em homens, devido, principalmente, à falta de assistência à saúde básica no país.
O principal fator de risco para desenvolver um câncer de pulmão é, certamente, o cigarro, que aumenta cerca de 20 vezes o risco de ter a doença. Mesmo após parar de fumar, a pessoa permanece sobre risco por cerca de 15 anos, risco esse cada vez menor. Outros fatores são a exposição ao amianto/asbesto – minérios encontrados amplamente na natureza e muito utilizados pelo setor industrial –, radiação ionizante, fumaças tóxicas, fatores dietéticos (como ingestão de gorduras e produtos industrializados). Há, também, sabidamente hoje alguns fatores genéticos já conhecidos e que podem ser pesquisados em casos específicos. 
O câncer de pulmão normalmente não causa sintomas em seus estágios iniciais e quando o paciente se torna sintomático, com dor, tosse ou falta de ar, o tumor provavelmente já se encontrará avançado, por isso seu diagnóstico precoce e cura são tão difíceis ainda hoje em dia. A faixa etária mais comum fica acima dos 55 anos, sendo rara antes desta idade.
Chama atenção o grande aumento no número de casos de câncer de pulmão em pacientes não fumantes, em especial mulheres e cada vez mais jovens. Dentre os sintomas, o principal e mais comum é tosse, portanto, se você tem tosse mesmo seca e persistente por mais de três semanas, procure seu médico para iniciar uma investigação.
Nos casos iniciais, as chances de cura chegam a cerca de 90% (quando diagnosticado precocemente), sendo a cirurgia ainda o tratamento que traz o resultado mais positivo. Alguns pacientes, mesmo após a cirurgia, necessitarão de tratamentos complementares, como quimioterapia e radioterapia. 
Se você tem algum sintoma respiratório ou perda de peso inexplicada, ou se tiver qualquer dúvida sobre a doença, procure seu médico para mais informações. Lembrando sempre que câncer tem tratamento e tem cura.

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Colaborou
Rafael Panosso Cadore (CRM 34.637)
*Atende em Marau, no Hospital Cristo Redentor, e em Passo Fundo, na Clínica Respirar, para casos de cirurgia da hiperidrose, endoscopia respiratória, doenças pulmonares e cirurgia toráxica.


 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do médico Rafael Panosso Cadore
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