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Ensino
UFSM/FW leva educação ambiental e coleta seletiva a escolas do Médio Alto Uruguai
Projeto de extensão capacita alunos e professores sobre o gerenciamento de resíduos sólidos e promove mudanças sustentáveis nas comunidades escolares
Por: Henrique Brocco
Publicado em: terça, 22 de abril de 2025 às 13:55h
Atualizado em: terça, 22 de abril de 2025 às 14:36h

Desde 2019, o projeto de extensão “Ações de Conscientização Ambiental com Ênfase no Gerenciamento de Resíduos Sólidos”, da Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen (UFSM/FW), tem promovido educação ambiental em escolas da região do Médio Alto Uruguai. A iniciativa, coordenada pelo professor Willian Fernando de Borba, visa capacitar alunos, professores e comunidades escolares para a separação correta de resíduos e práticas sustentáveis.

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As atividades incluem palestras, oficinas sobre compostagem e reciclagem, além de concursos de desenho voltados à conscientização ambiental. A equipe do projeto é formada por estudantes do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFSM/FW, que atuam diretamente nas escolas, colocando em prática os conhecimentos adquiridos na graduação.

Na segunda-feira, 14 de abril, o projeto foi contemplado no edital do Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDES) para desenvolver ações na Escola Madre Teresa, em Seberi (RS). A iniciativa já passou por cerca de 10 instituições de ensino, em municípios como Seberi, Cristal do Sul e Erval Seco.

Além das ações em sala de aula, o projeto contribui para mudanças visíveis nas escolas, como a instalação de coletores diferenciados para resíduos recicláveis e a adoção de práticas sustentáveis. Segundo o professor Willian Borba, a educação ambiental proposta vai além do ambiente escolar: “A conscientização precisa envolver toda a comunidade, não apenas os estudantes”.

Uma das parcerias do projeto é com a empresa Tetra Pak Brasil, que fornece materiais escolares feitos a partir da reciclagem de embalagens longa vida, distribuídos aos alunos participantes. Outra frente importante é a instalação de ecopontos para a coleta de pilhas, óleo e vidro, com apoio de entidades locais nos municípios atendidos.

Os resultados já começam a aparecer, com maior adesão à separação de resíduos e ações contínuas em várias escolas. “Já percebemos avanços significativos, mas é um trabalho constante. Ainda há muito a ser feito”, observa Borba.

As atividades seguem ao longo de 2025, com o objetivo de ampliar o alcance da coleta seletiva, incentivar a compostagem doméstica e reduzir o volume de resíduos enviados a aterros sanitários. O projeto também está concorrendo a uma cota do Fundo de Incentivo à Extensão (FIEX), visando atuar junto a uma escola indígena no município de Redentora (RS).

 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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