Apesar das expectativas de uma chegada antecipada do fenômeno El Niña para influenciar o clima o Brasil, a meteorologia aponta que o El Niño deverá se estender até o fim de junho, quando as temperaturas do Oceano Pacífico devem voltar à normalidade. As informações são da MetSul.
Caracterizado pelo aquecimento maior ou igual a 0,5°C das águas do Oceano Pacífico, o El Niño acontece com frequência a cada dois a sete anos. A duração média do fenômeno é de 12 meses, gerando um impacto direto no aumento da temperatura global.
Conforme o G1, a alta na temperatura das águas chegou a superar os 2°C, por isso, o El Niño de 2023-2024 é o mais forte dos últimos anos. Alguns especialistas chegaram a considerar o fenômeno um Super El Niño pela sua intensidade e extensão. Assim, o outono ainda será marcado por temperaturas acima da média em todo o país.
Após o fim da atuação do El Niño, há a expectativa da instalação do La Niña. O fenômeno ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada três a cinco anos. A previsão é de que isso ocorra no segundo semestre deste ano, trazendo tempo seco para o Rio Grande do Sul.