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Artigo
Mitos e verdades sobre o atendimento odontológico em gestantes
Por: Redação
Publicado em: quarta, 21 de julho de 2021 às 16:45h

Por: Juliana de Moraes Falcão - Técnica em saúde Bucal/CRO 1736 e Graciele Pires - Técnica em saúde Bucal/CRO 1738

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O atendimento a gestantes ainda é um assunto bastante controverso devido a uma série de mitos e tabus existentes. É comum ouvirmos que grávidas não podem ir ao dentista ou que gestantes sentem insegurança e dúvidas quanto aos procedimentos odontológicos na gravidez.
A gestação é um período que provoca inúmeras alterações no organismo da mulher. Essas alterações podem refletir também na saúde bucal, pois a maioria das gestantes apresentam algum tipo de alteração bucal, como placa bacteriana, cárie e gengivite.
Desse modo, a gestante não só pode, como deve ir ao dentista. Consultas periódicas fazem parte do pré-natal da gestante.
No entanto, muitas informações disseminadas de forma errada causam dúvidas e criam mitos ao que se refere ao tratamento odontológico na gestação. É preciso derrubar barreiras e quebrar tabus, para isso, é importante as gestantes saberem que:
O tratamento odontológico não prejudica o feto. O risco do procedimento é menor do que o decorrente de problemas bucais não tratados. Esses procedimentos podem ser realizados de forma segura em qualquer período da gestação, sendo o segundo trimestre o mais favorável.
A gravidez não é causa do aumento de cáries nem de perda de dentes. Isso está relacionado com alterações da dieta, presença de placa bacteriana e deficiência na higiene bucal.
O cálcio não é retirado dos dentes da mãe e repassado ao feto. Nesse caso, o cálcio necessário para a formação dos dentes do bebê provém da alimentação materna.
A gestante pode receber anestesias. O uso de anestésicos é permitido, desde que a substância não contenha vasos constritores, assim como, exame radiográfico pode ser realizado em caso de extrema necessidade seguindo as normas de segurança.
A ingestão de flúor durante a gestação não torna os dentes do bebê mais resistentes à cárie dental e o uso de antibióticos, de maneira geral, quando bem indicados, não causam problemas dentários.
Mediante ao exposto, desmitificando alguns mitos e tabus atribuídos ao tratamento odontológico na gestação, pode-se dizer que muitas vezes falta conhecimento e orientações sobre o assunto. A saúde bucal não deve ser tratada desassociada da saúde geral da gestante. É de grande importância os cuidados e acompanhamentos periódicos ao dentista, bem como, o pré-natal odontológico para que seja feita a promoção da saúde bucal da gestante e a prevenção da saúde do bebê. 
 

Fonte: O Alto Uruguai
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