Rodeio Bonito: 57 anos!
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sexta, 21 de maio de 2021

Carroceiro que passas na rua, que tens para contar?/Vais lembrando as maravilhas que o passado traz/Das histórias que se deram aqui/Uma vida que eu não vivi/Mas que foi o caminho dos meus ancestrais. (hino do município)

As cores da bandeira de Rodeio Bonito representam: verde, exprimindo as matas, os campos e as plantações; vermelho, estampando o sangue que corre nas veias dos rodeienses e a luta pelo progresso e desenvolvimento do município; amarelo, remete às riquezas agropecuárias e minerais; azul, retrata o firmamento e o manto da Padroeira Nossa Senhora dos Navegantes; branco, traduzindo a paz que reina no seio da comunidade rodeiense e a necessidade dela para um harmônico desenvolvimento. (Fonte: Altair Savoldi, criador da bandeira).

Para comemorar o aniversário do município, a administração municipal estará promovendo um “concurso cultural com fotografias, poesias e contos”. No site do Poder Executivo consta: “O concurso visa trazer entretenimento, cultura e alegria para a população em tempos de pandemia, onde utilizaremos as redes sociais como propagadoras dos materiais confeccionados no concurso. A intenção é formar um álbum com todo o acervo coletado, deixando o registro de cada estudante e de cada cidadão que contribuiu, reconhecendo o esforço de contribuir com nossa cultura também como forma de premiação”.

Aprendemos que as cores da bandeira nacional representam verde, a natureza e nossas matas; amarelo remete ao ouro e às riquezas; enquanto o azul e as estrelas fazem referência ao céu. No entanto, na bandeira imperial, as cores tinham outro significado, sendo o verde, cor do brasão da última dinastia portuguesa, a Bragança, a qual pertencia Dom Pedro I; amarelo, representava a dinastia Hasburgo, da imperatriz Leopoldina.

Quando Dom Pedro I encomendou a primeira bandeira, em 1821 (há 200 anos), ordenou que constasse um retângulo, símbolo do masculino; um losango, símbolo do feminino; círculo azul, emblema antigo usado pelos romanos e que remete à perfeição. O imperador queria que nossa flâmula representasse a colônia portuguesa como agroexportadora de commodities agrícolas: tabaco e café.

Oh! Minha cidade!/Oh! Que saudade/Da bravura do teu povo/E que hoje é nossa liberdade!

 

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