Nostalgia
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terça, 08 de novembro de 2022

Quarta-feira, 2 de novembro. Dia dos Finados, uma data considerada das mais nostálgicas que existe por questões lógicas. E nostalgia nada mais é do que a melancolia que sentimos pela saudade de algo ou alguém.

 

O dia estava bonito, céu azul praticamente sem nuvens, um friozinho agradável, o qual nos fazia sentir um pouco mais do inverno que recém partiu para o hemisfério norte. Aquele cafezinho passado pela manhã e um almoço em casa, na tranquilidade. Por sinal, como é bom poder almoçar em casa...

 

Aproveitei o dia para organizar algumas coisas em casa. Aliás, como a gente tem coisa para organizar em casa! É impressionante. Parece que foi ontem que você arrumou aqui, ajeitou ali, retirou algumas roupas e calçados para doação e de repente, do nada, as coisas meio que criaram vida e se multiplicaram, de novo. Mas é bom fazer isso, alivia a alma.

 

Também aproveitei para mexer um pouco no computador e organizar alguns arquivos, deletar algumas coisas que só ocupavam espaço. Nosso amigo também precisa de carinho, às vezes. Alivia “a sua alma”, também. Ou seu HD, como queira.

 

Mas voltemos à nostalgia. Olhando algumas fotos no computador, achei uma tirada em 1989, a qual digitalizei e estava muito bem guardada. Era do meu Piratini, de Rodeio Bonito, numa final de Municipal. Na foto, junto ao time posado, amigos que hoje se espalharam pelo mundo estavam comigo lá, agachados, cheios de sonhos. Acho que fiquei uns 10 minutos não apenas olhando a foto, mas relembrando um milhão de coisas.

 

Acessei o YouTube e “viajei” sem moderação. Comecei pela Copa de 86, aquela que eu imaginava que seríamos tetra com gols de Careca e Zico na final. Mas a história nos fez estacionar diante da França, nas quartas. Também catei vídeos do Inter, do Grêmio e de outros tantos times. Até a genialidade do basquete de Oscar e dos timaços de vôlei do Bernardinho eu contemplei. Meus olhos “sorriram” diante de tanta coisa bacana encontrada.

 

O feriado de quarta-feira foi literalmente o dia da nostalgia. E passou rápido demais. Um dia que normalmente deixa a gente meio murcho, mas que no final me deixou feliz. Reviver coisas boas do passado, acredite, é uma espécie de remédio para a alma. Mesmo que a gente tenha perdido para a França naquela Copa. Talvez a grande revanche venha agora, em dezembro.

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