Consciência da vida e da morte
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terça, 13 de setembro de 2022

“Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada... E, no meio do intervalo, entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos” (Patricia Sales).
Não viemos para este mundo carregado de ouro e bens, porém, no decorrer de nossa existência, vamos acumulando a materialidade de tal forma que nos apegamos acima de tudo e de todos, porém, poucos entendem e têm esta compreensão que isso aqui é apenas uma breve passagem, para um retorno onde não levaremos nada. 
Nós, humanos, somos verdadeiros hipócritas, quando se trata de acúmulos de riquezas, pois mal percebemos a breve existência da vida e já nos encrencamos com os outros para defender pedaços de terra, imóveis, bens de todas a espécie, sabendo que nada disso levaremos no dia que devemos partir. 
Jesus disse ao jovem: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu”. “Depois, vem e segue-me”.  “Ao ouvir essas palavras, o jovem afastou-se triste e pesaroso, pois era dono de muitas riquezas”. 
Com estas palavras, Jesus quis mostrar para a humanidade que o verdadeiro tesouro está fora daqui, porém, a fata de fé é o obstáculo principal que leva muitos deste mundo a se agarrarem na matéria de tal forma que negam até a existência de Deus.
“Vendei os vossos bens e ajudai os que não têm recursos; fazei para vós outros bolsos que não se gastem com o passar do tempo, tesouro acumulado nos céus que jamais se acaba, onde ladrão algum se aproxima, e nenhuma traça o poderá corroer”. 
Permito-me chamar atenção aos que ainda não reconheceram a consciência de que brigamos por aquilo que não trouxemos e nada iremos levar no dia de nossa morte, para refletir sobre isso: “Viva mais, ame mais, perdoe sempre e seja mais feliz”.
Até a próxima!


 

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