Nem só de flores sobre(vive) os sentimentos
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quinta, 28 de março de 2024

O ato de dar flores remonta o Reinado da Rainha Vitória da Inglaterra – período em que era comum comunicar de forma secreta, desejos e sentimentos dando flores – e, dependendo da cor, havia um significado implícito, de modo que quem recebia já sabia qual era a proposta. Já em tempos modernos, presentear com flores é algo comum, principalmente por ocasião da comemoração de datas festivas ou acontecimentos que denotam algum significado especial. As flores fazem parte da nossa história de vida, ao passo que recebemos/enviamos flores para demonstrar nosso amor, para mãe que concebeu um bebê, como pedido de desculpas, por ocasiões de luto, em sinal de boas-vindas, etc. e, mesmo com tantos outros agrados possíveis de presentear, as flores ainda continuam merecendo destaque devido o fascínio que exercem e a emoção que causam.  
No que tange a sentimentos, normalmente existe um queixume de que os parceiros(as) não enviam mais flores como no início da relação e, que quando enviam, muitas vezes é por conveniência de datas. Sabemos que flores já promoveram o início de grandes enlaces, bem como, reconciliações, mas ofertá-las sem um real sentimento é ensejá-las por motivos torpes, onde não existe um sincero respaldo emocional.
Assim, que flores continuem a serem dadas, mas que não se deixe de semear afeto, pois sem ele as flores perdem seu significado conforme Gibran: “A neve e as tempestades matam as flores, mas nada podem contra as sementes”. Pois no fundo, o que importa é a forma de tratamento que dedicamos a alguém, sendo as flores, apenas um coadjuvante desse gostar.

  Bons Ventos! Namastê.
 

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