Ao longo de mais de dois mil anos, a Igreja Católica foi guiada por 266 papas (isso mesmo — 266). Cada um deles, com suas virtudes, desafios e contribuições únicas, desempenharam um papel importante na condução espiritual de milhões de fiéis e na construção da história da fé cristã nos quatro cantos do mundo. Desde São Pedro, o primeiro Papa e apóstolo de Cristo, até o Papa Francisco, falecido nesta semana, esses sucessores de Pedro foram pastores em tempos de paz e de conflito, luzes em momentos de escuridão, e pontes entre Deus e a humanidade. Alguns foram mártires, outros santos; muitos deixaram marcas profundas na teologia como foi o caso do João Paulo II, na cultura, na arte e na própria organização da sociedade mundial.
Celebrar a trajetória dos papas é reconhecer a continuidade de uma missão espiritual que transcende épocas, idiomas e fronteiras. É também uma oportunidade de refletir sobre o papel da liderança com humildade, fé e compromisso com o bem comum.
Nesta semana mais um sucessor de Pedro partiu. Morreu o papa argentino Francisco. Sua vida foi dedicada ao serviço da fé, à condução do povo de Deus e à promoção da paz, do diálogo e da esperança. Independentemente do tempo de seu pontificado ou das circunstâncias de sua missão, sua partida marca o fim de um capítulo importante na história da Igreja e o início de um tempo de oração e reflexão para todos os fiéis, na escolha do seu sucessor o de número 268.
Adeus Papa Francisco! E assim nos despedimos de um pastor que marcou nossa época com gestos de simplicidade, palavras de misericórdia e um olhar voltado aos mais humildes. Papa Francisco foi um sinal vivo do Evangelho: próximo, humano, corajoso. Seu pontificado nos ensinou a amar sem medidas, a cuidar da criação, a acolher os marginalizados e a nunca deixar de sonhar com uma Igreja mais aberta e fraterna. Seu sorriso, suas homilias e suas atitudes ficarão para sempre gravados na memória dos fiéis e na história da Igreja.
Que descanse em paz. Amém.
