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Agronegócio
Cooperativas agropecuárias gaúchas estimam safra positiva de trigo
O Estado deve apresentar êxito se o clima não comprometer até o fim do ciclo
Por: Joana Kraemer
Publicado em: quarta, 20 de outubro de 2021 às 09:02h

As cooperativas agropecuárias gaúchas acreditam que a safra de trigo deste ano, que está em andamento no Rio Grande do Sul, deve apresentar êxito se o clima não comprometer até o fim do ciclo. A avaliação é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), que estima que dentro desta normalidade do tempo, a colheita possa ultrapassar as 3,7 milhões de toneladas em uma área de quase 1,2 milhão de hectares. 

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De acordo com o presidente da entidade, Paulo Pires, até o momento o andamento da safra como um todo é positivo, a preocupação, segundo o dirigente, fica com o comportamento do clima até o encerramento da colheita. “Na última semana algumas localidades tiveram mais de 300 milímetros de chuva, o que é ruim para o trigo. Existe previsão de um tempo bom por um certo período, mas sempre há uma indefinição sobre o clima no Rio Grande do Sul, que é muito chuvoso historicamente em outubro, e isso pode comprometer a qualidade de uma safra”, observa Pires.


Pires reforça que este crescimento na produção vem depois de um ano de frustração de cerca de 30% na safra de 2020. Entretanto, lembra também que o mercado está aquecido, com demanda de trigo para exportação, das indústrias moageiras e para a nutrição animal, que vem crescendo substancialmente com o apoio e incentivo das entidades do setor.


Responsáveis em média pela originação de cerca de 60% do trigo no Rio Grande do Sul anualmente, as cooperativas agropecuárias gaúchas, conforme o presidente da FecoAgro/RS, estão empenhadas no acompanhamento do produtor, desde o plantio até o desenvolvimento de produto, fornecendo assistência técnica e os insumos necessários para o bom andamento da cultura. “A grande característica positiva é que o produtor está redescobrindo o inverno para ter resultado econômico para a manutenção da propriedade e o trigo continua sendo a melhor alternativa”, complementa.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do Jornal do Comércio
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