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Trabalho
Desemprego recua para 14,1% no Brasil
No primeiro trimestre deste ano, o indicador era de 14,7%, com 14,8 milhões de desempregados
Por: Joana Kraemer
Publicado em: terça, 31 de agosto de 2021 às 13:59h
Atualizado em: terça, 31 de agosto de 2021 às 14:03h

A taxa de desemprego do país recuou para 14,1% no segundo trimestre deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 31. Com o novo resultado, o número de desempregados foi estimado em 14,4 milhões. No primeiro trimestre deste ano, o indicador era de 14,7%, com 14,8 milhões de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

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O resultado do segundo trimestre ficou abaixo do esperado pelo mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 14,4% entre abril e junho. A taxa, contudo, segue acima da registrada no segundo trimestre de 2020 (13,3%).

A chegada da pandemia, em 2020, atingiu em cheio o mercado de trabalho, pois com as restrições e a paralisação de empresas, houve desativação de vagas em diferentes setores, e mais brasileiros foram forçados a procurar emprego. Na visão de analistas, a melhora consistente do mercado de trabalho dependerá em grande parte do desempenho do setor de serviços. O segmento, principal empregador do país, sofreu com as restrições na crise porque reúne atividades que dependem da circulação de consumidores.

Bares, restaurantes, hotéis e eventos são exemplos de serviços prejudicados pelo coronavírus. O setor, agora, tem expectativa mais positiva devido às menores restrições e ao processo de vacinação contra a Covid-19. A divulgação anterior da Pnad Contínua ocorreu no fim de julho.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o levantamento estaria atrasado, usando entrevistas por telefone para calcular a taxa de desemprego. Na ocasião, Guedes mencionou que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, mostram que o Brasil está criando empregos “muito rapidamente”. O IBGE começou a adotar consultas telefônicas devido à pandemia, mas vem retomando gradualmente as atividades presenciais.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações Jornal do Comércio
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