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Educação
Prejuízo educacional dos brasileiros com deficiência é tema de pesquisa
Estudo foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Por: Joana Kraemer
Publicado em: quinta, 26 de agosto de 2021 às 15:07h
Atualizado em: quinta, 26 de agosto de 2021 às 15:12h

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o tamanho da lacuna educacional desse contingente da população. Segundo o estudo divulgado nesta quinta-feira, 26, 67% da população com alguma deficiência não tinham instrução alguma ou tinham apenas o ensino fundamental incompleto. Entre as pessoas sem deficiências, esse percentual é de 30%.

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Na terça, foram abertas as Paraolimpíadas de Tóquio, um dos mais emblemáticos exemplos mundiais de inclusão das pessoas com deficiência. E embora os atletas brasileiros tenham bom desempenho nos jogos, a PNS mostrou que a realidade cotidiana do país é bem mais dura.

A pesquisa revela que o déficit educacional desse contingente da população se reflete diretamente no mercado de trabalho. Apenas 28% das pessoas com deficiência e em idade de trabalhar estavam na força de trabalho (que inclui os ocupados e os que estão buscando emprego), contra 66% daquelas sem deficiência. A pesquisadora do IBGE, Maíra Lenzi, que apresentou os resultados, afirma que a menor participação na força de trabalho ocorre em todas as grandes regiões do país, mas é ainda mais acentuada nas regiões Sul e Sudeste.

Segundo o IBGE, os brasileiros com alguma deficiência somam 17,3 milhões de pessoas ou 8,4% da população em geral. Cerca de 3% tinham deficiência visual; 1% apresentavam deficiência auditiva (sendo que apenas a minoria dominava a Língua Brasileira de Sinais); e outros 1% tinham deficiência mental. Cerca de 3% apresentavam deficiência física dos membros inferiores e outros 2% dos membros superiores.

 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações Agência Estado
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