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Rural
Safra de grãos 2021/2022 é estimada em 289,6 milhões de toneladas
Números são projeções da Conab, para soja, arroz, milho, algodão e feijão
Por: Joana Kraemer
Publicado em: quinta, 26 de agosto de 2021 às 13:43h
Atualizado em: quinta, 26 de agosto de 2021 às 13:49h

A produção da safra de grãos 2021/2022 do Brasil ficará em 289,6 milhões de toneladas, segundo expectativa apresentada hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em videoconferência, que teve o objetivo de divulgar as primeiras projeções oficiais da produção. Os números consideram a projeção das safras de soja, arroz, milho, algodão e feijão, que correspondem a cerca de 94% do total e grãos do país.  
De acordo com a Conab, na produção da safra há uma expectativa de leve aumento da safra de arroz, com recuperação dos estoques e da safra de algodão, com o incremento das exportações e manutenção da área plantada de feijão, mas com aumento de produtividade. De acordo o diretor-presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, os destaques devem ficar para o milho, cuja expectativa é de colheita de 116 milhões de toneladas, e a soja, com produção de 141,2 milhões de toneladas.
– Temos a previsão de uma safra recorde estimada em 289,6 milhões de toneladas e rumo a 300 milhões, com um recorde na produção de milho e soja e o Brasil permanecendo o maior exportador de soja do mundo – afirmou Ribeiro.
Conforme as projeções, as exportações de soja em 2020 devem ficar em 83,42 milhões de toneladas e no próximo ano devem chegar a 87,58 milhões de toneladas, com a área de cultivo da oleaginosa alcançando 39,91 milhões de hectares. A Conab ressaltou que a alta está sendo puxada principalmente pelo alta do dólar, que favorece as exportações, além do aumento na demanda da China, principal comprador do produto.
Durante a apresentação, a Conab também atualizou os números da estimativa da safra de 2020/2021, onde houve uma redução em relação ao que foi divulgado em julho, quando a estimativa foi de 260,7 milhões de toneladas. Com a revisão, a safra do período ficou em 253,9 milhões de toneladas. A explicação foi que a redução foi puxada por efeitos do clima sobre as lavouras.
 

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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