O Inter entra em campo às 16 horas deste sábado, 26, no Beira-Rio, em Porto Alegre, com uma tarefa diferente da que se acostumou na temporada atual. Se a vitória nas outras partidas poderia significar a continuidade da sequência invicta ou então a manutenção da confiança, o confronto diante do Juventude tem o peso de espantar a má fase. Após quatro jogos sem vencer, o Colorado despencou para a 12ª posição no Brasileirão e perdeu a liderança de seu grupo na Libertadores, o que aumentou a pressão e, consequentemente, a importância do jogo contra os Jaconeros.
Urgência ou planejamento?
Com o calendário recheado por três competições simultâneas, é inevitável que se preserve alguns atletas em jogos considerados “menores”. Mas o que fazer quando esses compromissos ganham um peso maior que o planejado? É exatamente esse o dilema por qual a comissão técnica colorada está passando.
Quando a agenda de jogos foi definida, o planejamento traçado era claro: prioridade à Libertadores e, no Brasileirão, força máxima quando o adversário briga na parte de cima da tabela. Dentro disso, a partida contra o Juventude, no Beira-Rio, parecia ideal para preservar jogadores experientes ou que vêm de uma sequência pesada, como Fernando, Alan Patrick, Bruno Henrique, Valencia e Vitão. Entretanto, a atual instabilidade aumentou a obrigação de vitória, pressão que certamente não estava nos planos colorados e causa dúvidas na escalação, visto que os próximos compromissos serão decisivos e exigirão alto nível de esforço físico e mental.
Prováveis escalações
Inter: Anthoni; Aguirre, Vitão (Rogel), Victor Gabriel e Bernabei; Fernando, Ronaldo (Thiago Maia), Bruno Tabata (Gabriel Carvalho), Alan Patrick (Romero) e Wesley; Valencia (Borré). Técnico: Roger Machado.
Juventude: Gustavo; Ewerthon, Abner, Adriano Martins e Alan Ruschel; Giraldo, Jadson, Mandaca e Jean Carlos; Batalla (Ênio) e Gilberto. Técnico: Fábio Mathias.
